E comentávamos ontem, entre um pedaço de bolo e um café, a situação agreste pela qual um jovem licenciado passa aquando da sua entrada no mercado de trabalho. Ora, realmente dizem as estatísticas ( da oposição!) que mesmo até entre os licenciados o desemprego tem vindo a aumentar cada vez mais, e se tivermos em conta a situação de crise que actualmente se vive...bem, esse número só terá tendência para aumentar. e por isso, de que adianta tirar um curso superior, gastando 5 ou mais anos da nossa juventude entre livros e moites em branco?Realmente esta é a constatação mais frequente para o homem médio, no entanto contive-me e não ripostei apesar de não concordar.
Ora se é verdade que uma percentagem crescente dos desempregados são de facto licenciados há que ter em conta que na ( esmagadora!!) maioria das vezes são jovens que têm canudos de cursos como história, geografia, latim, estudos europeus, sociologia...ora, sem querer desvalorizar( mas já o fazendo...) será que alguém ainda tem ilusão de conseguir arranjar alguma actividade laboral nessas áreas? a culpa é daqueles que ou apenas seguem por um caminho mais fácil para tirar um curso por imposição dos papás, e então qualquer curso superior serve, ou então de alguém que apenas atenta aos seus caprichos e gostos e que prefere ter um curso de algo que adora mesmo sabendo que o destino será o desemprego.
quandos doutores de direito estão no desemprego? ou doutores de medicina? ou até doutores de gestão? ( sim, porque isto nos dias que correm basta ter um curso que já se lhe aplica o rótulo de doutor) arrisco com a minha arrogância intelectual a afirmar que nenhuns.
Por isso, geração morangos com açúcar, não vão na cantiga de que um curso superior é uma perda de tempo! e se gostam de filosofia, história ou até alemão, porque não conciliá-lo com outro curso que realmente vos instrua em algo útil para a sociedade?
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